Semana 1
Uma continuação da análise da GQG que compartilhamos no início deste mês, esta edição concentra-se na OpenAI. Argumenta que o modelo de negócios da OpenAI parece superavaliado — altamente intensivo em capital, vulnerável à comoditização e cada vez mais desafiado pela concorrência da IA de código aberto — levantando questionamentos sobre sua sustentabilidade de longo prazo.
O Quarterly Outlook da GMO compara o conjunto de oportunidades atual com períodos anteriores de euforia nos mercados, enfatizando que, diferentemente do passado, há atualmente diversas classes de ativos — como international small caps, dívida de mercados emergentes e REITs — que ainda oferecem potencial de retorno atraente.
Um artigo muito interessante de Gregory Zuckerman examina como Charlie Munger passou seus últimos anos — optando por permanecer intelectualmente ativo enquanto realizava arrojados investimentos tardios e significativos empreendimentos imobiliários. Um desfecho notável para uma vida extraordinária.
O texto discute a situação atual da OpenAI, destacando o aumento dos custos de infraestrutura, sinais de desaceleração do crescimento e uma posição competitiva cada vez mais frágil. Argumenta que gigantes de plataforma como Google e Microsoft detêm vantagens estruturais — dados proprietários, hardware customizado e distribuição em larga escala — que comprometem a capacidade da OpenAI de sustentar seu valuation.
John Cochrane comenta sobre a longa trajetória inflacionária do Brasil e sobre o sucesso do Plano Real, que combinou reforma monetária, disciplina fiscal e reestruturação institucional.